Agregar, comparar, repartir, acumular, são exemplos simples de matemática intuitiva que realizamos corriqueiramente.
Na sala de aula, levantar situações comuns do dia-a-dia das crianças para auxiliá-las na construção da matemática formal é algo fundamental; assim como já estudado, analisado e enunsiado por Jean Piaget, Paulo Freire e outros estudiosos do construtivismo.
Por esta razão enumeramos alguns exemplos, separados por fase, que podem ser trabalhados e introduzidos por pais e professores nas diferentes etapas da educação intantil e fundamental, de modo cumulativo, ou seja, sempre adicionando práticas e nunca reduzindo e sempre sob sua supervisão e orientação para também transmitir segurança aos pequenos aprendizes.
- 2 a 4 anos de idade
- em casa
- dividir briquedos ou blocos de montar com outros (irmãos, amigos, pais)
- separar objetos por cor ou por tamanho
- guardar brinquenos em caixas organizadoras
- na escola
- formar pares para prática de atividades
- formar grupos iguais na hora do recreio
- 4 a 6 anos de idade
- em casa
- arrumar o próprio estojo de lápis
- guardar as roupas nas gavetas por tipo, cor, tamanho
- separar os períodos do dia (manhã, tarde e noite)
- na escola
- formar filas por ordem de tamanho
- contar os dias da semana e do mês
- 6 a 8 anos de idade
- em casa
- lidar com dinheiro (pagar e conferir o troco)
- arrumar a própria lancheira
- separar os alimentos no prato
- na escola
- lidar com o tempo e horários
- formar grupos ou times para prática de esportes coletivos
- 8 a 10 anos de idade
A aplicação da matemática intuitiva como elo com a matemática abstrata, formal, pode ser validada por experimento aplicado em crianças de 8 a 10 anos de idade que se submeteram a estas práticas desde os primeiros anos.
Atividade Proposta: desenvolver uma "linha do tempo" relacionando eventos históricos a períodos de tempo em ordem crescente, e procurando dados ocultos nas informações pesquisadas.
MFML, 9, 4o. ano E.F.
A aplicação da atividade permite à criança complementar o conhecimento com informações intrínsecas, porém não explícitas no material de pesquisa, insentivando o uso da matemática intuitiva na análise e absorção da experiência.
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